Se
lembram, alguns dias atrás (11/08), a moeda chinesa desvalorizou “um
pouco mais forte” contra o dólar (sempre ele), desta forma, moeda
mais fraca corresponde a inexorável redução da liquidez, além de
(como de hábito) perda de confiança do mercado. Sabemos que por
muitas vezes, a expectativa é superior ao(s) motivo(s) propriamente
ditos...
Em suma,
início de crise na China, sendo estancada (tentativa) via
medidas que nós economistas chamamos de expansionistas: redução na
taxa de juros e corte no compulsório, com uma injeção de cerca de
23,5 bilhões de dólares no sistema financeiro.
Já vimos
esse filme – inclusive aqui - várias vezes e se o professor
Keynes sempre aprovou medidas de curto prazo, entretanto, no longo a
ortodoxia econômica invariavelmente não vê com “bons olhos”
tamanho afrouxamento de liquidez, certa de que uma hora será cobrada
a conta...
Juros no
mercado futuro americano (já) em alta (diante da perene promessa de
aumento das taxas americanas) e por aqui, vem se mantendo a atual
Taxa Selic, com ligeira precificação de baixa a partir de 2018.
O que é
essa crise na Bolsa Chinesa? Me informaram que 98,5% dos investidores
são chineses, e que a mesma estaria realmente alavancada. Sabem
aquelas histórias de euforia, de pessoas vendendo apartamentos para
investir na Bolsa? Sim, isto estaria acontecendo por lá e sempre
depois destas fases de boom desmesurado, vem um “estouro de
bolha”. Não é a velocidade alta que mata e sim a parada brusca...
Mas será
– descontando o viés especulativo – que a a queda da bolsa
chinesa é representativa de um movimento descendente da economia
chinesa? As medidas adotadas pelo banco Central Chinês dão conta
que a desaceleração existe de fato e não só no balcão de compra
e venda de ações.
Por aqui
o dólar forte vem dando (bons) frutos na nossa balança comercial,
compare: o saldo no ano é positivo em US$ 3,367 bilhões contra
déficit de US$ 1,811 bilhão nos sete primeiros meses de 2014. O
problema continua sendo a “crise política”, que parece a
principal responsável pela saída mês passado de quase US$ 3
bilhões do nosso mercado de capitais.
Pelos
dados acima, fica mais fácil “prever” em que patamar e quando o
dólar irá estabilizar (também faz alguns dias "bateu" 3,60 pela primeira vez em 12 anos)...
Ao dispor para maiores
esclarecimentos,