Indicadores se mantém, ou seja, previsão de mais alta da
Selic, apesar de medidas monetárias visando a contração da liquidez, porém,
estas medidas agem em médio prazo, enquanto mexidas na Selic pegam “direto na
veia”.
Vamos aos ruídos e sinais: O mega-investidor George Soros,
segundo consta em obrigatória comunicação a SEC (a CVM americana), se desfez de
toda sua posição em PETR4 (Petrobrás), assim devemos ir na direção dele ou na
contramão?
A situação grega – acreditem – muito mais alarmante do que a
nossa, mais uma vez se especula a saída da Grécia da Zona do Euro e com isso
teme-se mais um efeito dominó...
Por aqui, colunistas de renome do
jornal “Valor”, apontam para risco de downgrade (agora) em julho e outro no dia
dos namorados mostrou que faltam R$ 30 bilhões para o governo conseguir fechar
as contas desse ano.
Por que a poupança está tendo tão
baixa atratividade? Com seu saldo em redução crescente?
Por conta da remuneração ínfima da
TR! Esta corrigiu no período de 30/04 a 30/05 0,1454%, se anualizarmos a mesma
teremos 1,7588%. Pois é isto que pagará a Poupança: 0,5% am + TR. Mas se o
Governo mexer na TR o que aconteceria, além de preservar a poupança?
Afetaria de forma inexorável os
financiamentos imobiliários, expostos também a variação desta taxa, com os
preços dos financiamentos aumentando, ou seja, indo na contramão do valor de
mercado dos imóveis, que começam a decrescer, não somente por conta do ambiente
recessivo e de falta de confiança, mas do enxugamento do crédito por parte da
Caixa Econômica, principal agente deste nicho de crédito. Ou seja: quem está
financiando um imóvel, passaria a pagar mais por um bem que está valendo menos.
Infelizmente este é o mecanismo
das bolhas imobiliárias e ninguém quer isso. Lembremos mais uma vez o papel
fundamental que possui o mercado de construção civil no crescimento e na
geração de empregos.
Parece que não haverá alternativa
senão a taxação das Letras (agrícolas e imobiliárias), para que a Poupança
venha a ter um mínimo de atratividade...
Mantendo posição de segurança –
conforme mês passado - O “porto-seguro” continua sendo Fundos atrelados a TX DI
(ou LCA - apesar de não haver mais este produto sem carência no mercado), Renda Fixa e Previdência, dada sua inigualável vantagem tributária e
sucessória.
Para os afeitos ao risco, talvez
ainda haja espaço para apreciação do dólar frente ao real, principalmente se
medidas fiscais e monetárias não derem certo no combate à inflação; não recomendamos ativos atrelados a exportações, que estão com viés de baixa, entretanto - conforme abril - continuamos recomendando fundos e/ou ativos vinculados ao setor de energia. Caso seja (mais provavelmente no fim do ano) diagnosticado que a Selic foi puxada demais para cima, "fundos índice de preço" serão uma excelente opção, pois sempre alavancam quando a tx básica cai.
Sempre lembrando que rentabilidade passada não é prerrogativa de rentabilidade futura;
Ao dispor para maiores
esclarecimentos,
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