Continua
a expectativa de aumento dos juros (tanto internamente via Selic, como taxas
internacionais), sendo provocada principalmente pela possível retirada (até o
momento foi muito pouco) dos incentivos do banco central americano, o Federal
Reserve (Fed), o que reduziria a quantidade de dinheiro em circulação no mundo.
Como o juro é o “preço” do dinheiro, ou numa abordagem keynesiana, o “prêmio”
por abrir mão da liquidez, obedecendo à inexorável lei da demanda x oferta,
quanto menos dinheiro no mercado, mais “caro” este se tornará. Assim, esperasse
num cenário global, este aumento das taxas mundiais, assim como num cenário
nacional, também pelo viés inflacionário do momento, também aumento da nossa taxa
referência, desta forma, para os afeitos ao risco, continuo em fundo cambial –
atrelado ao dólar e se preferir solidez, manter sua posição em LCA, por
conta da rentabilidade atrelada ao CDB DI e a isenção de Imposto de Renda.
Porém
surge uma novidade: Os fundos pré-fixados, por conta da necessidade Brasil de
atrair recursos, face nossa desalinhada balança comercial, podem começar a
ficar atrativos. Veja que mês passado os leilões deste tipo de papel estavam
pagando taxas expressivas, o que refletiu na cota dos fundos.
Vamos aos
números: O dólar vem desde o início do ano mantendo uma média de 2,38 com um
pico de 2,49 (03/02/2014) e mínima de 2,33 (20/01/2014). Você acredita em
mudança de cenário em 2014 com relação à 2013? Se não acredita, é bom dar uma
olhada na tabela abaixo, pois poderá ser uma base para possíveis rentabilidades
este ano.
Claro que
cabe sempre a recomendação que “rentabilidade passada não é prerrogativa de
rentabilidade futura”, entretanto, sempre servirá, alinhada com o cenário
atual, de motivos de análise.
Nenhum comentário:
Postar um comentário