O Yuan a moeda chinesa sempre foi previsível, quando
desde 2005 vinha margeando positivamente contra o dólar, chegando a ter 33%
efetivos.
Mas eis
o revés que a moeda chinesa sofreu esta semana:
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O Banco Central chinês está flexibilizando o
regime de câmbio fixo, num momento mundial (sempre a globalização) com tendência
de valorização do dólar antes todas as moedas internacionais. Entretanto nos
últimos 15 dias, apesar do dólar se valorizar contra todas as moedas dos
países emergentes, não vingou contra o real.
Será que os maciços leilões de swaps cambiais e os
recentes aumentos da Selic concretizados pelo nosso BACEN surtiram tanto
efeito assim?
Mas aí
ficamos numa encruzilhada: Se temos como expectativa (e necessidade) de que o
aumento das taxas internas de juros atraia capital estrangeiro, não perderiam
estes capitais no câmbio destes últimos dias?
Outra:
A grande atração ainda é nossa Bolsa e ela não é inversamente correlacionada
ao câmbio? Podem os dois caírem juntos?
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Aqui cabe perfeitamente
o argumento do professor de economia da Universidade de Columbia, Sr. Guillermo
Calvo: “os mercados emergentes sofrem de interrupções súbitas de fluxos de
capitais, com consequentes rápidas desvalorizações em suas taxas de câmbio”.
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Petrobras como sempre
puxando o mercado, seja para o bem, seja para o mal. E será sempre assim, ou
você pensa que pode ser diferente, quando falamos de uma empresa que representa
quase (ou mais) de 10% do investimento produtivo do país? Ou seja, não é só o
tamanho da empresa em relação à Bolsa, mas o tamanho da empresa em relação ao
Brasil.
Com a divulgação do seu
programa de investimentos, a empresa tenta reduzir seus custos (muito
dolarizados), um primeiro passo que ajuda, mas que não resolve a enorme
alavancagem (3,5x dívida líquida/ebitda) e a queima de caixa (queimou US$ 22
bilhões em 2013).
Juntou os pontos? Apesar da
valorização do dólar ser excelente para exportadores, é péssima para nossa
principal empresa! Desta forma fica cada vez mais difícil saber para onde
vamos.
Resumo das últimas semanas: O dólar que vinha forte nos últimos 4 meses, perdeu força, pelos motivos acima (mas ainda acredito que não será possível segurar por muito mais tempo esta tensão), os “fundos índice”, que foram sensacionais em 2011 e 2012 e péssimos em 2013 por conta da subida da taxa de juros, voltaram a aparecer (positivamente) em fevereiro, justamente porque o mercado apostou mais forte nos juros futuros do que se refletiu na própria Selic. Bolsa em baixa, com perspectivas nada animadoras (pelo menos até as eleições) e os fundos DI, mantendo o seu “devagar e sempre”, porém não tão devagar assim, pois os spreads bancários estão em movimento ascendente com algumas instituições financeiras necessitando captar fortemente.
Resumo das últimas semanas: O dólar que vinha forte nos últimos 4 meses, perdeu força, pelos motivos acima (mas ainda acredito que não será possível segurar por muito mais tempo esta tensão), os “fundos índice”, que foram sensacionais em 2011 e 2012 e péssimos em 2013 por conta da subida da taxa de juros, voltaram a aparecer (positivamente) em fevereiro, justamente porque o mercado apostou mais forte nos juros futuros do que se refletiu na própria Selic. Bolsa em baixa, com perspectivas nada animadoras (pelo menos até as eleições) e os fundos DI, mantendo o seu “devagar e sempre”, porém não tão devagar assim, pois os spreads bancários estão em movimento ascendente com algumas instituições financeiras necessitando captar fortemente.
Bom Carnaval.
Ajuda preciosa:
www.empiricus.com.br/
www.bcb.gov.br/
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