sábado, 8 de fevereiro de 2014

Mantendo a Expectativa



Continua a expectativa de aumento dos juros (tanto internamente via Selic, como taxas internacionais), sendo provocada principalmente pela possível retirada (até o momento foi muito pouco) dos incentivos do banco central americano, o Federal Reserve (Fed), o que reduziria a quantidade de dinheiro em circulação no mundo. Como o juro é o “preço” do dinheiro, ou numa abordagem keynesiana, o “prêmio” por abrir mão da liquidez, obedecendo à inexorável lei da demanda x oferta, quanto menos dinheiro no mercado, mais “caro” este se tornará. Assim, esperasse num cenário global, este aumento das taxas mundiais, assim como num cenário nacional, também pelo viés inflacionário do momento, também aumento da nossa taxa referência, desta forma, para os afeitos ao risco, continuo em fundo cambial – atrelado ao dólar e se preferir solidez, manter sua posição em LCA, por conta da rentabilidade atrelada ao CDB DI e a isenção de Imposto de Renda.

Porém surge uma novidade: Os fundos pré-fixados, por conta da necessidade Brasil de atrair recursos, face nossa desalinhada balança comercial, podem começar a ficar atrativos. Veja que mês passado os leilões deste tipo de papel estavam pagando taxas expressivas, o que refletiu na cota dos fundos.

Vamos aos números: O dólar vem desde o início do ano mantendo uma média de 2,38 com um pico de 2,49 (03/02/2014) e mínima de 2,33 (20/01/2014). Você acredita em mudança de cenário em 2014 com relação à 2013? Se não acredita, é bom dar uma olhada na tabela abaixo, pois poderá ser uma base para possíveis rentabilidades este ano. 


Claro que cabe sempre a recomendação que “rentabilidade passada não é prerrogativa de rentabilidade futura”, entretanto, sempre servirá, alinhada com o cenário atual, de motivos de análise.