quarta-feira, 22 de abril de 2009

"Não é a velocidade que mata, mas sim a parada brusca"

Não se trata de algum adágio popular entre guardas rodoviários ou motoristas de caminhões.
Corresponde a um provérbio atribuído aos banqueiros, em um texto escrito por Rudiger Dornbusch, Ilan Goldfain e Rodrigo Valdés, sobre crises e colapsos cambiais. Desde a publicação deste artigo, após a crise mexicana em 1995, as demais crises em economias emergentes ilustraram a força do provérbio.

domingo, 19 de abril de 2009

Fair-Play é isso aí...



Árbitro marca pênalti, mas jogador romeno se recusa a cobrá-lo
Um lance inusitado marcou a rodada do último final de semana do Campeonato Romeno. Jogando em casa, o Rapid Bucareste vencia o Otelul Galati por 3 a 0 quando, aos 17 minutos do segundo tempo, o árbitro da partida marcou pênalti a favor do time da capital. No entanto, Costin Lazar, o atacante que sofreu a falta, falou para o árbitro que não tinha sido derrubado e se recusou a cobrar a penalidade. Vendo o fair-play do jogador, o juiz deu bola ao chão e reiniciou a partida que acabou com triunfo de 4 a 0 do Rapid.



sexta-feira, 17 de abril de 2009

Landslide



Escalei uma montanha e...
eu vi meu reflexo no gelo

Eu posso navegar sobre a mudança,a maré dos oceanos?
Eu posso cuidar das temporadas da minha vida?
Eu não sei...Eu não sei...

E eu estou envelhecendo também...

Landslide (tradução livre)
Fleetwood Mac

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Gran Torino - Clint Eastwood

Sabe quando você pensa assim:
- Pôxa, mexi com o cara errado...
Pois eu sou esse cara...

Este é um dos diálogos de Clint, no papel de Walt Kowalski, veterano de guerra (Coréia), um velho reacionário (chama os orientais de “china”, os negros de “crioulo”, o barbeiro italiano de carcamano FDP, pergunta a um amigo, se ele é pão-duro por conta da mãe judia, chama o padre de virgem babaca e por aí vai...), americano das antigas, daqueles de beber cerveja na varanda, com um cachorro aos pés, cospir no chão e defensor, claro, do livre porte de armas.
No aniversário (seu), ele espulsa a nora e o filho de sua casa, pois mencionam o mandar para um asilo...
Talvez Tommy Lee Jones pudesse fazer o papel, mas só Clint daria o “algo mais”, justamente pelo contraponto de quase todos os seus papéis no cinema (um ou outro-raro, como as Pontes de Madison, ele não foi Dirt Harry). Ah! Sim, haverá a redenção do velho guerreiro, pois no fim (do filme), ele entende que não é mais possível resolver as coisas com a violência, enfim, parece o canto do cisne do eterno “Pale Rider”...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O Laço do Sapato

Esta semana li, que o CEO da Fiat no Brasil, não usa sapatos de cordão, usando somente sapatos de “enfiar”, porque ele fez as contas de que perderia nove horas, de toda sua vida, somente com os movimentos de dar e desfazer o laço do sapato, assim, como o bom CEO não é um homem de tempo a perder, afinal, time is money, descarta os tais sapatos...
Putz! Quanta bobagem se escreve nestas revistas destinadas aos “homens de negócios”, aquele que ansioso por estar antenado com as últimas de marketing e administração, é ludibriado com reportagens como esta. Só falta agora, aumentarem as vendas dos sapatos sociais de “enfiar” e reduzir a vendas dos com cordão...
Quanto a mim, iniciado nos estudos econômicos (e por tabela, às vezes, acabo caindo no marketing e administração), continuarei “perdendo” meu tempo com várias coisas inúteis, afinal, volta e meia meu olhar fica perdido, vagando entre as estrelas, lunático que sou, na praia, fecho os olhos, para escutar o bater das ondas (isso para dar um tom romântico na escrita, pois na verdade, a conversa “jogada fora” no botequim, é de maior realismo)...
Efetivamente, tenho pena do par amoroso (será que ele tem?) do bom CEO, pois com certeza, está aí um sujeito, que inexoravelmente dispensa as preliminares...