quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Por que eu voto em Dilma Rousseff?

Tanto Serra como Dilma, se dizem economistas. De Serra já li alguma coisa, da Sra. Dilma nunca me chegou nada. Porém o que li de Serra, tinha idéias desenvolvimentistas, contrário ao que aconteceu, na prática, com sua conivência no governo FHC. Desta forma se um não me transmite “conhecimento”, outro não me transmite confiança;

Não tenho simpatia pessoal por nenhum deles. Diria que candidatos de apelo popular, como Wagner Montes no Rio e Tiririca em São Paulo, são muito mais simpáticos, por conta de seu apelo à determinada verdade nacional;

Não tenho religião, assim, como no íntimo, acredito que os candidatos também não sigam, nem professem nenhuma, trazendo sua filosofia dos dias de esquerda. Neste ponto, até o Alckmim era mais verdadeiro, pois tenho amigos (sim confesso) na Opus Dei e ele, de fato é um verdadeiro papa-hóstia. Destarte, os dois me soam extremamente falsos, com seu atual discurso, sobre aborto, gays, etc...

Economicamente, o PSDB “plantou” o que o PT “colheu”, mas para colher também tem que ter arte e saber fazer a lição de casa. Assim, tanto um, como o outro, fizeram coisas boas e ruins;

Os dois igualmente decepcionaram, de uma forma ou de outra - foram coniventes com a corrupção e fizeram alianças espúrias, em nome da “governabilidade”;

O Brasil de FHC tinha graves problemas de educação, saúde e segurança públicas, estes problemas continuaram com Lula e os dois tiveram 8 anos cada para resolver;

Só que um deles, o PSDB, fez aumentar a desigualdade social durante o seu governo;

e o outro, o PT, tirou 30 milhões de pessoas da miséria.

Para mim, este é o argumento definitivo.


Este "post" foi adaptado de uma original postagem (que palavra) do blog ZÉ PEREIRA

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A vida é melhor para os brasileiros do que era há oito anos (The Economist - 30/09)



The handover

"Life is better for Brazilians than it was eight years ago..." *


Está nas bancas (ou na internet), a revista The Economist, com vasta matéria sobre Lula e a sucessão. Segue mediana tradução de parte da matéria. Os gringos, que de bobos não tem nada, sabem quando a política econômica é boa...
A revista, isentamente, fala que Lula pegou o carro andando, de FHC, porém, o carro estava a 20 Km/H, quando na direção, Lula acelerou e chegou aos 100 Km, com todas as coisas boas que o crescimento e desenvolvimento trazem (e eu não me canso de "postar").
A revista mostra o quão longe o país chegou, nas hábeis mãos de Lula, mas sem esconder defeitos (deficit orçamentário, juros altos, problemas na educação, etc.).
Em suma, de forma independente, aponta defeitos, mas mostra que estamos no caminho certo.

"...O Brasil e sua posição no mundo foram transformados durante a presidência de Lula, sobretudo para melhor (ver artigo). A pobreza tem caído e o crescimento econômico se acelerou. O Brasil está desfrutando de um círculo virtuoso: a alta demanda da Ásia para as exportações de suas fazendas e minas é equilibrado por um mercado em expansão nacional, como, em parte graças a uma melhor política social, alguns consumidores (...) saíram da pobreza. Não admira que as empresas estrangeiras estão se acumulando dentro, enquanto um crescente grupo de multinacionais brasileiras está em expansão no exterior.

Graças ao seu encanto (...) Lula tem sido um vendedor extraordinário para promover esta transformação. Ele encarna a mais justa e mais inclusiva democracia, que ele ajudou a criar..."

*
A vida é melhor para os brasileiros do que era há oito anos...

http://www.economist.com/node/17147828?story_id=17147828

http://www.economist.com/node/17147658?story_id=17147658

http://www.economist.com/node/17173762?story_id=17173762

sábado, 9 de outubro de 2010

Por que Lula é Melhor (a prova irrefutável dos números) - parte 2

Pesquei no blog do Prof. Toni (vide abaixo) e linkei para o blog ILUSTREBOB e utilizando a síntese do próprio: "Infográfico ilustrado comparativo entre o governo Lula e o governo FHC. Clique na imagem para ver maior e divulgue como puder (...) foco naquilo que verdadeiramente tem mudado nosso país para melhor..."


3. Veja o panfleto num tamanho maior!
4. Via @IlustreBOB

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Para que(m) serve o Economista? (ou por que existe desemprego?)

Allan Sieber
em: http://talktohimselfshow.zip.net/


Nada será dito sobre “economistas de plantão”, estes dos jornais e TV’s, com suas previsíveis conclusões, profetas do rodriguiano “óbvio ululante”.

Afinal, tirando meia dúzia de magos, quem previu a crise de 2008? Estes caras, cuja opinião não interessa ao mainstrean, são trancafiados em institutos de pesquisa econômica ao custo de seu peso em ouro.

Voltando. Quero falar do sentido real, do santo graal da economia, ou seja, o estudo de como aproveitar ao máximo os fatores de produção: capital e trabalho, em prol da sociedade.

Só existirá algum país plenamente desenvolvido (com todas as nuances da palavra), quando este mesmo país alcançar o chamado pleno emprego, vis-à-vis toda a mão-de-obra disposta a vender sua força de trabalho, recebendo remuneração justa por ele e gerando o maravilhoso ciclo virtuoso.

Mas como? Esta é uma das funções/razões de ser do economista.

Por que existe desemprego? Por uma questão de lógica, irei responder a esta pergunta ao responder outra: Por que não existe emprego para todos?

O empresário individual, não tem interesse no pleno emprego, já que a existência do chamado “exército residual de mão-de-obra” é que (em muito) possibilita na relação oferta x demanda de trabalho, um maior poder dos demandantes em relação aos ofertantes, destarte, favorecendo a “mais-valia”.

Quanto a esta (mais-valia), só será realizada (a transformação de trabalho em dinheiro) também pelo empresário produtor, caso sua taxa exceda a taxa de desconto (ou trabalhe com recursos próprios - caso raro), senão, a mesma será transferida (apropriada) pelos capitalistas “puros” (agentes superavitários ganham juros; idem bancos via spread).

Quanto ao argumento de que vale à pena um aumento ou redução de salários para fomentar o emprego, recorro a Joan Robinson (como diria Caetano: ”certeira e infalível como Bruce Lee...”), no livro “Introduction to the theory of employment”, que trata do tema em seu capítulo 6:

“Se os empresários concordam em pagar maiores ordenados a seus empregados, haverá um incremento da procura monetária de mercadorias (...)mas o acréscimo (...)simplesmente equilibra o aumento no custo da produção, devido à alta de salários. Uma despesa maior em moeda é agora necessária para comprar os mesmo bens (...)O argumento recíproco é também contradiço (...)se os salários se reduzirem, os custos cairão (...) empreendedores acharão lucrativo produzir maior quantidade de bens. Mas a renda monetária cai tanto quanto os custos e a procura monetária caem correspondentemente.”(1969, p.57, 58).

Ou seja, ao aumentar o salário, aumentam-se idem os custos e pior, geram e manipulam expectativas e ao reduzi-los, o empresário num primeiro momento aumenta os lucros, mas ao reduzir a receita dos outros empresários, que também cortarão salários, a situação em cascata será terrível para todos.

Quem tem o “fiel” da balança? Quem é agente responsável pela indução e equilíbrio?

A distribuição de renda, entre os indivíduos da comunidade, é que exerce em última instância, as respostas que buscamos. Quanto mais desigual for a distribuição da renda, maior será a poupança desta comunidade e quanto maior a poupança, menor o consumo, por conseguinte, menor o emprego.

Tomemos duas pessoas: uma ganha R$ 510,00 e a outra R$ 15.000,00. A que ganha R$ 510,00 consome toda sua renda, não conseguindo nada poupar e a que ganha R$ 15.000,00, poupa R$ 1.500,00 e consome o resto. Esta comunidade de 2 pessoas tem uma renda total de R$ 15.510,00. Se transferirmos R$ 100,00 da pessoa que ganha R$ 15.000,00, seu consumo (padrão de vida) não irá se alterar, alterando somente sua poupança. Mas se são dados R$ 100,00 ao homem que ganha R$ 510,00, o seu padrão de vida (consumo) certamente aumentará proporcional a renda extra. Desta forma, a transferência aumentará o consumo total, equivalente a renda transferida.

O aumento de consumo faz a roda do ciclo virtuoso começar a girar: mais consumo, maior demanda mais trabalho e segue a vida econômica...


domingo, 3 de outubro de 2010

Anda de quatro e serás tratado como uma besta. Rasteja e serás esmagado feito um verme.

A frase título, foi pescada no (guerrilheiro) blog do Jean Scharlau, e ao assistir (hoje) ao vídeo abaixo, foi sincronia na hora! O vídeo é parte do discurso do presidente Lula no comício em Campo Grande/MS no dia 23/08/2010:

"...ignorância de algumas pessoas que
achavam que só tinha valor aquilo que vinha de fora (...)
e se comportavam como se fossem
cidadãos de 2ª classe ou verdadeiros "vira latas"
que não se respeitavam e que
não tinham auto-estima por si mesmos..."