quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Que Beleza! Oh! Senador!

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Ontem, ou antes? No programa CQC, vi esta singela homenagem ao dia dos pais do senador Suplicy. Muito me agradou, pois que o compositor, antes de se tornar islâmico, era um dos meus favoritos e a música em questão, foi a que me iniciou nas palavras inglesas, pela sua simplicidade, acredito. O senador na realidade não cantou, ele declamou, foi uma declamação de uma música em forma de poema e assim, enquanto o pai do Supla realizou uma declamação de poesia no senado, outros, seus pares, de lama, ações realizam, sem a menor culpa, com certeza sem homenagens, rogo, afinal já bastará pilhar os cofres públicos, sem a necessidade de humilhar os aqui humildes votantes.

"...como é costume dizer-se nestas paragens, quem avisa não é traidor." Este trecho, entreaspas, foi pinçado no sensacional e recém descoberto blog (por mim, digo e confesso inculto) do ilustre e este sim, merecedor do título Vossa Excelência: José Saramago. Clica aí no link.

http://caderno.josesaramago.org/

Por fim, uma das muitas vossasexcelências, em ocasião, presidindo (e não presidiária) a mesa, disse o que precisava ser dito, mas nunca verdadeiramente o é: Está encerrada a seção.

3 comentários:

Jens disse...

Oi Renato.
Acho que a performance surrealista do senador Eduardo Suplicy (Mogadon, apud Paulo Francis) lendo/cantando/ declamando sei lá o quê, para um plenário deserto, foi a peça que faltava para o perfeito entendimento da fauna que compõe o senado: os canalhas diabólicos (salve, dr. Virgilio), os santos canalhas (Pedro "Fala, liderança!" Simon), os canalhas dissimulados ("Xô, Sarney"), os simplesmente canalhas (um abraço, professor Cristovão; diz aí, Jarbas) os pulhas discretos (cadê você, Sérgio Zambiasi?) e os insanos ingênuos e bem intencionados, caso do pai do Supla e do João.
Suplicy (e o patético agradecimento do Paim pela homenagem, em inglês, aos pais brasileiros) confirmou as suspeitas: eles vivem muito bem em outro mundo. Às nossas custas.

(Agora, cá entre nós: votar nos Sarneys, Tassos, Virgílios, Idelis, Simons, Paims, Collors, Renans eu até entendo. Os caras são farsantes espertos; sabem enganar. Mas votar no Suplicy?! Tá na cara que ele não regula bem das idéias. Cabeça de pudim, diria o velho Moe).

Um abraço.

Passageira disse...

Fico me perguntando se não seria melhor ter vários Suplicys a esta manada de búfalos famintos! Estes que fazem homenagem sim, mas à esperteza própria ou à imensa capacidade de nós outros de engolirmos seus atos - secretos ou não!
Vou lá no Saramago, claro!
Beijo, samurai!

Dora disse...

Oi, Renato. Pois eu gostei da homenagem "cantante" do Senador. Na verdade, ele estava com a voz embargada, por haver falado dos filhos...E se há um momento musical no Senado, até tenho esperança de algum deus da Arte contaminar de bons fluidos o ambiente poluído da Casa.
Quanto ao Saramago, você nem sabe! Eu já descobri o site! E já me esbaldei!!!!! rs
Beijos, Renato.
Dora