Já dizia meu avô, o velho Joaquim, em sua tosca cultura: “A vida acaba pra quem morre...”, também, pois a vida acaba, enfim, pra quem perde. Perde um grande amor, por exemplo, calma lá! Eu não perdi recentemente nada, apesar de tempos idos, lágrimas terem rolado deste machão “clinteodiano”.
Eu iria postar algo tipo: Feliz Natal Karl Marx, sobre a atualidade do “mouro”, mas ao começar a deslizar os dedos, nessa mistureba de Natal, fim de vida, fim do mundo (tanto apregoado nestes dias de conferência climática) e comunismo, não tive como lembrar de Norbert Wiener, um professor de matemática do MIT, em Massachussets, um cara visionário, que cunhou a expressão cibernética e escreveu um fantástico livro em 1950, chamado: “The human use of human beings”(onde mistura estes e outros vários temas), do qual tiro estas ilustrativas partes, após procurar e procurar na estante:
“A educação da criança...pertencente à classe média superior busca resguardá-la solicitamente da consciência da morte e do destino. Ela é criada numa atmosfera de Papai Noel; e quando vem a saber que Papai Noel é um mito...adulto, passa boa parte de sua vida à procura de algum substituto...”(p.41)
“...num planeta limitado como a Terra, pode revelar-se, no fim de contas, como uma crescente escravidão à Natureza...quanto mais tiramos, menos deixamos e no fim de contas, teremos que pagar nossos débitos num tempo que talvez seja muito inconveniente para a nossa própria sobrevivência...”(p.46)
“...a concepção do próprio Marx era agostiniana, onde o mal, é antes uma falta de perfeição, que uma força posicionada em luta contra o bem. Não obstante, o comunismo se desenvolveu numa atmosfera de combate e conflito, porém relegando a síntese hegeliana final, para a qual a atitude agostiniana perante o mal é apropriada...”(p.189)
Eu iria postar algo tipo: Feliz Natal Karl Marx, sobre a atualidade do “mouro”, mas ao começar a deslizar os dedos, nessa mistureba de Natal, fim de vida, fim do mundo (tanto apregoado nestes dias de conferência climática) e comunismo, não tive como lembrar de Norbert Wiener, um professor de matemática do MIT, em Massachussets, um cara visionário, que cunhou a expressão cibernética e escreveu um fantástico livro em 1950, chamado: “The human use of human beings”(onde mistura estes e outros vários temas), do qual tiro estas ilustrativas partes, após procurar e procurar na estante:
“A educação da criança...pertencente à classe média superior busca resguardá-la solicitamente da consciência da morte e do destino. Ela é criada numa atmosfera de Papai Noel; e quando vem a saber que Papai Noel é um mito...adulto, passa boa parte de sua vida à procura de algum substituto...”(p.41)
“...num planeta limitado como a Terra, pode revelar-se, no fim de contas, como uma crescente escravidão à Natureza...quanto mais tiramos, menos deixamos e no fim de contas, teremos que pagar nossos débitos num tempo que talvez seja muito inconveniente para a nossa própria sobrevivência...”(p.46)
“...a concepção do próprio Marx era agostiniana, onde o mal, é antes uma falta de perfeição, que uma força posicionada em luta contra o bem. Não obstante, o comunismo se desenvolveu numa atmosfera de combate e conflito, porém relegando a síntese hegeliana final, para a qual a atitude agostiniana perante o mal é apropriada...”(p.189)
6 comentários:
Rapaz, as palavras de Weiner, mais de meio século atrás, são atualíssimas!!!
Feliz Natal, camarada!
Um abraço.
Feliz Natal!!!
É PARECE QUE MAX JA TERIA VIVIDO EM SONHOS A TRISTE REALIDADE QUE HOJE POBRES IPOCRITAS NATURAIS ESTAMOS VIVENDO
Feliz a porra toda, Renato! Tudo de bom procê!
Muita luz, vida e amor no seu caminho de cada dia (e dindim também).
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ABRAÇO FORTE!
Estes "fins" sempre trazem alguma angústia. Mas sobrevivemos e "a vida acaba para quem morre...", somente! Grande abraço.
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