O câncer, maldito que sempre
evolui, como lembrou meu amigo Juninho estes dias, levou nosso amigo Nelson faz
tempo e vive rondando minha gentil progenitora. Estes dias passados levou
Celso, alcunha Blues Boy, dez anos mais velho do que eu, o que me mete muito
medo. Mas ele, nessa última apresentação ao vivo, não se lamentava, apesar do
bócio visível, o braço magro e a voz menor do que já era, porém, insistindo em
cantar “pra que se lamentar”...
O vi muitas vezes, no Circo
Voador, numa viagem a Valença (interior do Estado), no Morro da Urca – Noites Cariocas,
outra em Búzios num festival de blues, sempre cantando junto, mesmo quando eu
já não estava mais “Fumando na Escuridão” ou experimentando o “Brilho da Noite”
Ainda tenho guardado um LP: “Som
na Guitarra”, lançado em 1984, com a clássica: “Aumenta Que Isso Aí É Rock AndRoll”, o qual nunca mais escutei depois que quebrou meu tocador de vinil, mas
guardei a mensagem. Clique nos links e guarde você também.
Um comentário:
não sei se só eu lendo já tá bom pra vc (pq de economês vc sabe que sou analfabeta), mas este texto eu li com o coração. e com uma surda revolta contra o câncer que anda levando gente que eu gosto muito. acho que tou na idade de vivenciar estas perdas (e nem preciso dizer que é a quase a mesma idade das perdas). enfim, o texto mexeu lá no meu profundo. aí, juntou com a saudade de nós em outros tempos e quase virou meleca...rs...
beijo. um e mais um tantão
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