
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Até o meio-dia

sábado, 15 de novembro de 2008
Peter Schiff - Guru
(1)Peter Schiff, presidente do Euro Pacific Capital em Connecticut-EUA: "Nossa economia está um completo desastre. Eu acredito que a recessão - melhor chamá-la de depressão - que enfrentaremos fará com que os ganhos corporativos entrem em colapso". Ele também afirma: "O fim ainda está muito distante."
(2)Arthur Betz Laffer, nascido em 1940, é um economista americano, professor da Universidade da Califórnia, que construiu, nos anos 1970, um modelo gráfico popularizado nos Estados Unidos na década de 1980, onde relaciona a alteração da alíquota de imposto com as receitas tributárias.
A Curva de Laffer foi colocada em prática em 1978 - na Califórnia sob o Governo de Ronald Reagan - quando foi aprovada a Proposição 13, também conhecida como a “Revolta dos Contribuintes”, onde a drástica redução do imposto predial aumentou o recolhimento referente a este imposto.
Com o sucesso econômico e eleitoral, a Proposição 13 respaldou a eleição de Ronald Reagan para presidente dos Estados Unidos. Assim Arthur Laffer foi nomeado Conselheiro de Políticas Econômicas dos Estados Unidos, de 1981 a 1989.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Lethal Weapon

Como próximo do meu local laboral existem diversas lojas de eletrodomésticos, estas que anunciam compulsivamente na televisão, fui pesquisar em cada uma, para no final, obviamente, pechinchar o melhor.
Ao entrar na primeira, fui imediatamente abordado por uma gentil senhora, talvez por conta de minha imponente estampa ou por conta de vendas magras, não sei, porém, ao identificar-me rapidamente como potencial comprador, já que eu disse o que queria, ela abriu seu sorriso de mármore e me encaminhou a uma determinada TV, dizendo:
- Essa aqui está com um preço óóóótimo! Inclusive, financiamos em até 36 vezes...
Eu ainda não podia saber se o preço estava bom ou ruim, afinal preço, ou melhor, dizendo, valor, é relativo. Temos o exemplo clássico, que no meio do deserto, um copo de água, para quem está morrendo de sede, vale mais que um diamante.
Assim, curioso, quis saber quanto seria a taxa de juros, no caso de um financiamento, ao que ela me respondeu:
- É baratinho, mais ou menos 4% ao mês...Espera aí que vou calcular...
Então a gentil vendedora pegou sua máquina de calcular, dessas bem simples, com as quatro operações, fez algumas contas e disse:
- Realmente, é isso aí...
Até este momento, eu não tinha apresentado minhas credenciais, mas ao comparar o preço à vista e as prestações, pude de imediato ver que havia alguma divergência na taxa de juros e que aquela gentil dama não poderia ter calculado a taxa, em cima de um valor à vista e conhecidas prestações, utilizando somente uma “simples” maquininha de calcular. Bem, até poderia, mas teria que conhecer uma determinada equação de matemática financeira, onde se tem os valores de PMT, PV e conhecendo n = período, acha-se i = taxa. Acho que não seria o caso.
Foi então que abri meu paletó e saquei minha arma (foto), efetuei o devido calculo e achei: 8% ao mês. Ao mostrar o visor da máquina para a senhora, ela respondeu:
- É...Dá um pouco mais...
Fui embora, depois de receber o cartão da loja, imediatamente jogado fora...
Afinal, eu uso apenas uma dita máquina financeira, para agilizar diversos cálculos no dia a dia, mas nada que uma simples e boa fórmula, não possa ser aplicada, nada mais ou menos complexo que uma equação do segundo grau ou teorema de Pitágoras, que todos, tenho certeza, sabem de cor e salteado.
Ou não? Ah! Desculpem, acabei de ser informado que ainda existem crianças na sexta série, que não sabem nem escrever o nome...Esqueçam o que eu escrevi acima, vou recomeçar:
Eu tenho cinco laranjas, se der uma laranja para o Jean, uma para a Dora e uma para a Loba, com quantas ficarei?
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Ensaio Sobre a Cegueira 2

Pelo que entendi, um americano espertalhão, John Godfrey Saxe(1816-1887) escreveu o poema-parte abaixo (e publicado no livro de Mintzberg), contando a aventura de seis homens cegos ao encontrar um elefante e ganhou fama graças a este, que na realidade é baseado numa antiga e interessante, sobre vários prismas, história do folclore Hindu...
To learning much inclined,
Who went to see the Elephant
(Though all of them were blind),
That each by observation
Might satisfy his mind
The First approached the Elephant,
And happening to fall
Against his broad and sturdy side,
At once began to bawl:
“God bless me! but the Elephant
Is very like a wall!”
The Second, feeling of the tusk,
Cried, “Ho! what have we here
So very round and smooth and sharp?
..."
Numa cidade da Índia viviam sete sábios cegos. Como os seus conselhos eram sempre excelentes, todas as pessoas que tinham problemas recorriam à sua ajuda.