Em agosto de 2006, Peter Schiff (1) previu a atual crise financeira com inacreditável precisão, vendo suas mais terríveis previsões se concretizarem este ano. Confirme assistindo ao vídeo acima, em que o economista da Escola Austríaca, debate contra um arrogante Arthur Laffer(2), onde este afirma que nada abalará os "pilares da economia americana". Schiff já vinha falando do rumo errado, por parte da economia yankee, desde 2002, conforme esta outra entrevista: http://www.youtube.com/watch?v=rhJaVEWAG24.
(1)Peter Schiff, presidente do Euro Pacific Capital em Connecticut-EUA: "Nossa economia está um completo desastre. Eu acredito que a recessão - melhor chamá-la de depressão - que enfrentaremos fará com que os ganhos corporativos entrem em colapso". Ele também afirma: "O fim ainda está muito distante."
(2)Arthur Betz Laffer, nascido em 1940, é um economista americano, professor da Universidade da Califórnia, que construiu, nos anos 1970, um modelo gráfico popularizado nos Estados Unidos na década de 1980, onde relaciona a alteração da alíquota de imposto com as receitas tributárias.
A Curva de Laffer foi colocada em prática em 1978 - na Califórnia sob o Governo de Ronald Reagan - quando foi aprovada a Proposição 13, também conhecida como a “Revolta dos Contribuintes”, onde a drástica redução do imposto predial aumentou o recolhimento referente a este imposto.
Com o sucesso econômico e eleitoral, a Proposição 13 respaldou a eleição de Ronald Reagan para presidente dos Estados Unidos. Assim Arthur Laffer foi nomeado Conselheiro de Políticas Econômicas dos Estados Unidos, de 1981 a 1989.
6 comentários:
Eita que hj vc me pegou direitinho! Comecei a ver o vídeo e desisti (meu inglês macarrônico não me permite acompanhar uma discussão técnica). Da crise eu só sei o que escuto ou leio maisoumenos. Um absurdo, eu sei! Tanto que já estou tratando de acabar com a minha alienação. Afinal, apesar da eleição de Obama, da criação do maior banco do hemisfério sul e da confiança implícita no "sim, nós podemos", a crise já bateu na porta do mundo! Melhor não ignorá-la e aos seus efeitos na minha vidinha!
Beijoconas duplas!
Preteou o olho da gateada, Renato. Esta porra desta crise parece não ter fim. Onde está lord Keynes?
Um abraço.
Renato, neste ano dediquei tempo especial aos alunos do 3ª série do ensino médio para estudarmos os Ciclos de Kondratieff. Isso foi no início do ano. Alguns dos meus alunos estão achando que ele era um "nostradamus"... Estudamos um pouquinho de Keynes quando estudamos a crise de 29 e New Deal. Eles adoraram!
Loba: Ela veio pra ficar um tempinho...
Jens: Algum dia, crio coragem e escrevo sobre as bobagens de Keynes...
Professor:
Obviamente, os ciclos são pouco estudados, por tratar-se de um economista marxista (pena ter sido executado pela própria revolução...). Ignácio Rangel, ex-economista do BNDES, tem um belo trabalho sobre o tema, apesar de "pesado" na estatística...
Bom colocar isso para a turma, lembrei do meu professor de história: Otoni. Sempre trago na memória, a sua afirmação, que na dúvida de uma resposta de prova, procure a que mais tiver relação com dinheiro...
Aliás, venho pensando se não seria o caso de uma virada da Geografia no Ensino Básico: economia, política e natureza!
bobagens de keynes? ...hummm...
os pensamentos liberais nos levaram a crise, e políticas keynesianas estão sendo adotadas para tentar abrandar a crise, que ainda não chegou em seu ponto mais baixo. Não acredito no liberalismo, nem mesmo no keynesianismo. A solução é o equilíbrio.
Abs,
Ricardo
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