Normalmente não gostamos de lugares comuns, principalmente nós que (pensamos) que escrevemos, pois queremos algo novo, diferente, porém, em nosso dia a dia, os lugares comuns nos dão aconchego, o tal porto-seguro, como o abraço de um filho ou o chato ato de empunhar uma vassoura e varrer a sala.
Sonhamos com lugares e situações incomuns, queremos o por-do-sol de Bali ou Hawaii, uma dúzia de ninfas ou gregos apolíneos (conforme o gosto, of course) a saciar nossas fomes, quem dera ao som dos melhores vinhos e sabor das melhores músicas...
Mas nos falta coragem, quando nem tentamos, nunca ousamos, onde fazemos das palavras nossas tentativas, às vezes frutíferas outras áridas e por fim deitamos nossos cabelos de bom shampoo, nos travesseiros da boa conformidade.
Há uma música do Barão Vermelho, com a permissão da falha, de não saber o autor, mas que diz assim: "Saudações aos que tem coragem, aos que estão aqui, pra qualquer viagem...", pois este é meu presente de Natal, um "tiquinho" de coragem e se esta frutificar, me dê uma sementinha...
Ah! Não me entenda mal, não te chamo de covarde, mas sei (imagino) que em nossas vidas, coragem sempre faz falta.
A tira lá em cima, é uma da melhores que eu já vi ( li ), estava escondidinha no caderno de informática da Folha de São Paulo...
Feliz Natal.
Um comentário:
Putz! Fazia tanto tempo que eu não entrava num blog que entrei aqui pisando devagar e com aquele olhar mineiro! rs...
Mas li o post anterior e fiquei pensando que preciso dA História do Pensamento Econômico, viu? Talvez seja minha próxima leitura!
Qto à carta pra sua AO, eu amei! E concordo com vc: é preciso ir além na coragem. É preciso ousar ser feliz!
Beijo, samurai! Muitas saudades de vc!
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