Às vezes acordo doido para falar um poema,
mas prendo, não faço, calo, engulo.
- mais nada*
Porém, hoje ele saiu,
feito peido que não foi peido
e sim diarréia.
Ah! Pensava que era coisa séria?
Vai pra puta que o pariu!
É somente um grito contra minha miséria.
Depois misturo água com cimento
e bebo um copo cheio.
Sossego minhas vísceras.
“Irmão das coisas fugidias”*
Só na próxima lua cheia.
R. Couto (março/2011)
* Trechos do Poema:Motivo (Cecília Meireles)
4 comentários:
menino, isso tudo é mexida da lua cheia? poesia marginal no sentido mais literal!
interessane que vc se juntou à Cecília que é toda sensorial. mas ficou interessante. e faz lembrar os poetas beats. lembra? ;)
beijo
Oi Renato.
O poema expelido como uma enxurrada de merda incontrolável. Hehehe, imagem interessante e irreverente. Os delicados, aqueles a que se referiu Drummond em poema célebre, vão querer o teu couro. Como se sabe, eles não gostam da vida sem mistificações.
Um abraço.
Interessante, muito interessante...
E aí? Demora muito pra voltar aqui? Logo agora que me animei com a sua poesia?
Beijoconas
PS. tou esperando resposta ao e-mail que te mandei sobre a coletânea, viu?
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