Lá pelo século XVIII, não existia o que hoje chamamos de Economia. Esta começou, como hoje a conhecemos, com Adam Smith. Tudo bem, se antes existia a vontade de acumulação de riqueza e de inveja do próximo, mas não podemos chamar isso de Economia. Mercados primitivos de troca, não eram "o mercado", sem falar na igreja, que considerava o lucro, um tremendo pecado. Tudo isso, já foi brilhantemente escrito e explicado por Robert Heilbroner, em seu "The Wordly Philosophers" (1ª edição em 1953), que numa tradução livre seria: Os Filósofos Profanos, mas no Brasil foi publicado como "A História do Pensamento Econômico". Se você não gosta de Economia, leia este livro, caso não mude de opinião, não há esperanças, pois que continuará um alienado neste assunto para sempre...
O que eu queria realmente dizer, é que esta nova ciência (ou será filosofia?), nasceu com um grande problema: Como manter os pobres pobres. Pois era admitido que, se os pobres não fossem pobres, como seriam ferramentas honestas para o trabalho diário?
"Para formar a Sociedade Feliz..., é necessário que um grande número de pessoas continue a ser ignorante e pobre", assim escreveu Bernard Mandeville, ainda no século XVIII, em seu "The Fable of the Bees".
3 comentários:
A Igreja, esta mesma que considerava o lucro um tremendo pecado, acumulou riquezas e contribuiu enormemente pra manter esta filosofia. Afinal, o que seria dela sem a fé dos pobres?
Mas falando de mim: já aprendi que economia é muito mais que as previsões catastróficas dos analistas televisivos, viu? E graças a vc! rs...
Beijocas
"Lá pelo século XVIII, não existia o que hoje chamamos de Economia."
Opa, quero voltar pra lá.
A frase final é o que norteia as relações humanas hoje. Se é que ainda há humanos por aqui...
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