segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Poesia depois dos 40

Poesia depois dos 40

Depois dos quarenta,
quase cinquenta;
Aprendi que na vida,
o bilhete é só de ida.
E não adianta ilusão:
- Não haverá gavetas
em nosso caixão.
Hoje me consola,
tanto perdoar
como pedir perdão.
Pego os meninos pela mão
(que dá uma boa rima)
e ensino o inútil da vida.
Ah! Como tenho saudades,
dos dias em que fui invencível.

R. Couto (01/08/2011)

10 comentários:

Zaymond Zarondy(ZZ) disse...

uma poesia de cunho reflexivo e ainda com uma inquietação em cada verso como apendice. bravo.

zz

THAÍS disse...

Muito bom!

Renato Couto disse...

Valeu o elogio, vindo de 2 poetas...

há palavra disse...

Crise e oportunidade... poética!
A experiência se transforma em poesia, a poesia transforma a experiência!!!
Abraços, bons caminhos...

Marcelo F. Carvalho disse...

Porra, Renato, é o debruçamento de todos nós! Muito bom.

Renato Couto disse...

Raul e Marcelo,
4 elogios,
acabo por me abster da economia
e investindo na poesia
(com trocadilho, claro)

paraneura disse...

otimo blog leia o meu http://paraneura.blogspot.com/ parabens

paraneura disse...

obrigada por me ler e espero q leia toda! bjo!

Nubia Costa disse...

Senti um aperto na garganta agora, simplesmente maravilhoso, se puder visitar meu blog - Etc e Tal. bjos.

Anabela Jardim disse...

"Não haverá gavetas em nosso caixão". Esse verso me deixou pensativa. Muito profundo!