Poesia depois dos 40
Depois dos quarenta,
quase cinquenta;
Aprendi que na vida,
o bilhete é só de ida.
E não adianta ilusão:
- Não haverá gavetas
em nosso caixão.
Hoje me consola,
tanto perdoar
como pedir perdão.
Pego os meninos pela mão
(que dá uma boa rima)
e ensino o inútil da vida.
Ah! Como tenho saudades,
dos dias em que fui invencível.
R. Couto (01/08/2011)
10 comentários:
uma poesia de cunho reflexivo e ainda com uma inquietação em cada verso como apendice. bravo.
zz
Muito bom!
Valeu o elogio, vindo de 2 poetas...
Crise e oportunidade... poética!
A experiência se transforma em poesia, a poesia transforma a experiência!!!
Abraços, bons caminhos...
Porra, Renato, é o debruçamento de todos nós! Muito bom.
Raul e Marcelo,
4 elogios,
acabo por me abster da economia
e investindo na poesia
(com trocadilho, claro)
otimo blog leia o meu http://paraneura.blogspot.com/ parabens
obrigada por me ler e espero q leia toda! bjo!
Senti um aperto na garganta agora, simplesmente maravilhoso, se puder visitar meu blog - Etc e Tal. bjos.
"Não haverá gavetas em nosso caixão". Esse verso me deixou pensativa. Muito profundo!
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