Tenho quase certeza que amanhã, já que não posso rasgar, irei deletar. A primeira, acho que já escutei ou li em algum lugar, se foi o caso, peço que se um ler (tá bom ), me avise. A segunda, bem...umas vezes eu faço, outras confesso...
Eu queria
Queria ser um escritor
Para poder todos os dias
Te dar poesia
De café da manhã.
R. Couto
O velho
Quieto,
Quietinho,
Sempre fui assim,
Comendo as meninas da escola,
da rua,
do trabalho.
Onde irei parar?
Safado velho,
atazanando velhas no asilo
ou oferecendo minha língua para enfermeiras?
Levei uma vida espartana,
pouca bebida ou módicos vícios,
mas,
desde cedo fiquei
enfeitiçado,
pelas bucetas que amei.
R. Couto
7 comentários:
Tá pra Augusto dos Anjos ou Bocage?
Neste caso, 80% Bocage (heheh)...
Eu prefiro quando os homens são assim, dire(i)tos.
;-)
Beijos!
Salve, Renato.
Gostei da tua veia poética, em especial do Velho - me vi nos teus versos, hehehe...
Um abraço.
Cherry: Direto como um cruzado no queixo...Beijos!
Jens: Confesso que "quase" foi em sua homenagem, pois você não se encaixa na parte de "pouca bebida"...Abraços!
Você me saiu melhor que Bocage...
Renato: sabe que leva jeito para poesia? Gostei demais das suas mostras aqui...
Beijão!
Dora
Aha! Renato, este seu 2º poema é maravilhoso! hehehe. Gostei do velhinho atazanando no asilo!
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