quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Duas Confissões...

Tenho quase certeza que amanhã, já que não posso rasgar, irei deletar. A primeira, acho que já escutei ou li em algum lugar, se foi o caso, peço que se um ler (tá bom ), me avise. A segunda, bem...umas vezes eu faço, outras confesso...

Eu queria

Queria ser um escritor
Para poder todos os dias
Te dar poesia
De café da manhã.

R. Couto

O velho

Quieto,
Quietinho,
Sempre fui assim,
Comendo as meninas da escola,
da rua,
do trabalho.
Onde irei parar?
Safado velho,
atazanando velhas no asilo
ou oferecendo minha língua para enfermeiras?
Levei uma vida espartana,
pouca bebida ou módicos vícios,
mas,
desde cedo fiquei
enfeitiçado,
pelas bucetas que amei.

R. Couto

7 comentários:

Prof Toni disse...

Tá pra Augusto dos Anjos ou Bocage?

Renato Couto disse...

Neste caso, 80% Bocage (heheh)...

Anônimo disse...

Eu prefiro quando os homens são assim, dire(i)tos.

;-)

Beijos!

Jens disse...

Salve, Renato.
Gostei da tua veia poética, em especial do Velho - me vi nos teus versos, hehehe...
Um abraço.

Renato Couto disse...

Cherry: Direto como um cruzado no queixo...Beijos!
Jens: Confesso que "quase" foi em sua homenagem, pois você não se encaixa na parte de "pouca bebida"...Abraços!

Anônimo disse...

Você me saiu melhor que Bocage...
Renato: sabe que leva jeito para poesia? Gostei demais das suas mostras aqui...
Beijão!
Dora

Marcelo F. Carvalho disse...

Aha! Renato, este seu 2º poema é maravilhoso! hehehe. Gostei do velhinho atazanando no asilo!