Respostas ao último post
Jens disse...
http://tocadojens.blogspot.com/
Oi Renato.Excelente texto. Com concisão e fluidez consegues transmitir o pensamento de Monsieur Quesnay. Um hábil exercício de didatismo. Abaixo o economês! Parabéns. Só lamento que as idéias do doutor estejam fora de moda. Seus conselhos são extremamente utéis e pertinentes no mundo de hoje. O Brasil, por exemplo, possivelmente viveria uma outra realidade se o Princípe dos Sociólogos tivesse seguido as máximas 29 e 30.Um abraço.
Jens, obrigado pelo abaixo o economês, é isso que me proponho, apesar de ser às vezes inevitável. O Príncipe seguia inexoravelmente outra cartilha, não fui contra todas as privatizações (das teles, por exemplo, totalmente à favor), mas as siderúrgicas, doadas da forma que foram...Putz! Por pouco não perdemos a Petrobrás...
Disimo disse...
http://pensamentos2010.blogspot.com/
Falando em Adam Smith...Por onde anda a "mão invisível da Economia"?Excelente texto!Abraços
Dísimo, a mão invisível é um conceito rudimentar da economia, realmente do próprio Smith. Modernamente é insustentável, simplesmente porque o excelente modelo teórico não se aplica na prática, em vista de que na concorrência, como uns devoram os outros, acaba por fim surgindo a figura do monopolista...
Halem Souza disse...
http://sinistrasbibliotecas.blogspot.com/
"Que não se esperem obter recursos para as necessidades extraordinárias de um Estado, senão através da prosperidade da nação, e não através do crédito dos financistas, porque as fortunas pecuniárias são riquezas clandestinas que não conhecem rei ou pátria. ".Alguma coisa a ver com o tal "capital especulativo" de hoje em dia - que querem agora regular, depois da crise - e que eu tanto ouço falar (mas não entendo "lhufas")? Ou estou falando besteira?Um abraço.
Halem, amigo, é por aí, mais ou menos, porque na época de Quesnay, era Estado financiando Estado. Os conhecidos (hoje) capitais transnacionais, começaram aqui no Brasil com os ingleses Rotchild, lembra deles? Se associaram ao Barão de Mauá, usaram seu conhecimento do mercado nacional (apesar de Mauá, também, de certa forma querer usar os ingleses) e depois lhe deram um chute na bunda, enfim, prevaleceu o mais esperto e os ingleses estavam anos a nossa frente no mercado financeiro (como ainda estão...)
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Keynes e a Febre de 40º
Crise em voga (Ah! O quanto ainda se escreverá sobre ela...), Keynes com força total na mídia e os colegas neoclássicos (será melhor dizer neoliberais?), adeptos do “deixa quebrar”, que o mercado se autoajusta (o novo acordo gramatical está me f., será assim agora?) um tanto de “barbas de molho”, afinal, são tantos de pires na mão, pedindo ajuda do “Grande Irmão”.
Como Jack, o estripador, vamos por partes:
a) Realmente, como afirmam os neoliberais, o mercado sempre “tende” ao equilíbrio, vamos entender equilíbrio, analisando o desequilíbrio: Se o quilo da carne passa a custar 100,00/Kg, pouquíssimos irão consumir, não compensando nem para produtores, nem para consumidores e se passa a custar 1,00/Kg, rapidamente o estoque à venda, se esgotará de mercados e açougues, porém, não compensará mais produzir (em razão da despesa, ser maior que a receita), assim, perdem novamente tanto consumidores, como produtores. Desta forma, o preço e as decorrências deste, quantidades produzidas, emprego, consumo, etc., tendem sempre ao ajuste entre o ofertado e o demandado.
Só que não estamos falando de uma “parte” do mercado e sim deste como “um todo”, com ênfase no seu lado mais sinistro e sombrio (e importante): O financeiro.
b) Se o seu filho tem febre, o que você faz? Deixa a febre por si só e seu maravilhoso exército de anticorpos enfrentando a infecção? Ou dá uma mãozinha, com antibióticos, anti-inflamatórios e antitérmicos?
Assim é a economia, um “corpo vivo”, onde não podemos sacrificá-lo, esperando uma redução não induzida da febre, o Governo tem que dar uma ajuda (intervenção), principalmente quando a febre é de 40º. Claro que devemos ter cuidado com a dosagem do remédio, afinal sempre existem alguns danosos efeitos colaterais, mas isso é assunto para outro post...
Um comentário:
Renato, se depender do Meirelles, o capo do BC, o paciente vai pras cucuias. Até onde posso perceber - não manjo muito de economia - o governo está fazendo a sua parte, através da redução de impostos e programas como o Casa Para Todos (este é o nome?), mas o BC está remando contra a maré. O que justifica a manutenção elevada da taxa de juros? Inimigo na trincheira?
Um abraço.
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