Desempregados fazem fila para tomar a sopa gratuita em Chicago (EUA), durante a crise econômica da década de 1930.
Bibliografia / WEB:
http://www.youtube.com/watch?v=LfascZSTU4o
http://www.youtube.com/watch?v=rhJaVEWAG24
http://www.eco.unicamp.br/artigos/artigo73.htm
A CRISE
Difícil situar o início da crise, (desde 1970, podermos contabilizar 124 crises bancárias sistêmicas, mas em 2001, quando desabou a Bolsa de Nova York, o governo americano adotou através do Fed (diga-se Alan Greenspan), políticas monetárias, que sob a ótica liberal, soaram irresponsavelmente frouxas, quando foi baixando a taxa básica de juros, indo de 6,24% em 2000, para 3,90% em 2001, 1,67% em 2003 e finalmente 1,13%, o que, descontando a inflação, significa praticamente uma taxa de juros negativa.
Após a adoção destas políticas, foram criaram duas empresas: A Fannie Mae e a Freddie Mac, atuando no mercado de construção de imóveis e sua contrapartida financeira, o de hipotecas. Assim, o americano médio, ou pior que este, os chamados pejorativamente de Ninjas (No Income, No Jobs, no Savings), em vez de adquirir bens e serviços, que mantém acesso o fogo da economia, resolveram comprar suas casas, diante da enorme facilidade oferecida. Estes bens e serviços passaram então a serem financiados, cada vez mais, por diversas linhas de crédito (assim como as casas), desta forma o crédito, que efetivamente é um instrumento de dinamização da economia, na sua concessão, pois aumenta a capacidade de compra das famílias, na realidade é apenas uma antecipação de consumo e não o seu aumento, pois cada dívida significará em determinado momento, o reembolso e após algum tempo, teremos além do principal (objeto do consumo), também o pagamento obrigatório dos juros do financiamento deste consumo, assim, com a redução final do fim almejado, no fim das contas, o que se consegue com endividamento é uma inversão.
Só que quando a estrada é por demais sinuosa e a velocidade muita, uma hora o trem descarrila, ou se preferirem outra analogia, uma hora a bolha estoura. “Não é a velocidade que mata, mas sim a parada brusca”, este foi o provérbio cunhado por banqueiros, após a crise mexicana de 1995, mas aplicável a qualquer crise especulativa...
Na atual, os tomadores acreditavam que o preço das casas tenderia a subir e assim realizar novas hipotecas, reajustando seus valores, desta forma “rolando a dívida”.
Esta manutenção do “status quo” americano, obviamente custa caro e os Estados Unidos acumularam uma dívida pública de 10,5 trilhões de dólares, não só por conta dos últimos anos, mas inexoravelmente plantada há mais tempo, bancando tanto o consumismo, como os gastos bélicos, via Pentágono, estimulando os gastos do governo, caminho já dado por Keynes, lembrando que o PIB mundial é da ordem de 55 trilhões de dólares. Ou seja, a dívida pública norte-americana representa cerca de um quinto do PIB mundial.
Se houve boa intenção dos EUA (e não é crível creditar ao mais capitalista de todos, algum paternalismo ou tendência a um welfare state), este bem inicial, com aquisição da sonhada casa própria, já custou à própria casa (tomada pelos bancos), custou o dinheiro já pago (tomado pelos juros) e já está custando o emprego das famílias, tomado pela crise.
Em meados de 2007, a crise se transmitiu aos títulos lastreados naqueles empréstimos e no início de 2008 a contaminação atingiu também os mercados de crédito (os bancos fazem uma espécie de “seguro”, agrupando as hipotecas em papéis e fazendo um rateio no setor financeiro, no intuito de dividir o risco).
É como se existissem duas economias, uma real (produção) e outra imaginária (financeira), o problema é que a segunda tem gerência sobre a primeira. Grosso modo, é como se uma fábrica de carros construísse 30 carros, vendem-se os 30, mas somente recebe-se o valor correspondente a um carro. Onde está o dinheiro dos outros 29? É dinheiro virtual, a base de financiamentos de ambas a partes, tanto a que compra, como a que fabrica e vende.
“A explicação... não é somente o Banco Central que cria meios de pagamento, os bancos comerciais também o fazem... cria moeda escritural em uma quantidade superior a reserva que possuem”.
Tornou-se este o grande problema, a migração da crise, do setor financeiro/especulativo, para o chamado setor real da economia, vide em janeiro de 2009, quando a Sadia demitiu 350 funcionários, “responsabilizando” a crise (a sedução do jogo envolveu até gerentes de empresas industriais, como os da Sadia, que perdeu R$670 milhões apostando em derivativos, e a Aracruz, que perdeu R$1,85 bilhão” – Bernardo Kucinski, Revista do Brasil, Novembro 2008, p. 18), não por eventual baixa de consumo, ou escassez de crédito para geração de fluxo de caixa, mas por migração de investimentos que deveriam ser canalizados para produção, para investimentos no mercado financeiro. Ficando clara a desproporção do retorno de capital ser maior no segundo que no primeiro.
Keynes aborda esta questão em sua “Teoria Geral”, utilizando o termo eficiência marginal do capital, designando a taxa de rendimentos esperados de um ativo de capital, assim “uma máquina somente é adquirida quando o seu rendimento esperado é superior à taxa de juros”(CWJMK:5, p.189).
Tecnicamente, investimento é quando alguém constrói uma fábrica, por exemplo, e com o lucro da produção financiará a restituição do empréstimo e os juros correspondentes. À movimentação financeira correspondeu uma atividade produtiva. No caso da aplicação financeira apenas se transferem ativos financeiros de uma área para outra, não se gera produto ou serviço algum.
Então fica aí explícito, o grande problema, na essência, a absoluta ausência de regulação, quando já parece muito distante os idos de Bretton Woods e Basiléia, pois com a globalização financeira, os papéis passaram a circular no planeta todo, enquanto os instrumentos de regulação, os bancos centrais nacionais, estão fragmentados em cerca de 190 nações. Na prática, ninguém está regulando coisa alguma, pois se algum país decide controlar os capitais, estes fugirão para lugares mais hospitaleiros (em processo muito parecido com os mecanismos de guerra fiscal entre municípios).
O canto do cisne veio no final dos anos 90 quando se liquidou a separação entre os bancos comerciais, de investimentos, corretoras e seguradoras. Todos passaram a fazer o que quisessem, surgindo grandes “supermercados” de produtos financeiros.
Gera-se assim um amplo efeito multiplicador, em que a irresponsabilidade da especulação financeira atinge áreas de atividades produtivas.“Especulação” é o termo tecnicamente correto, porém, o inglês não tem, como temos em português, a diferença entre investimento e aplicação financeira. O Economist, que sempre considerou este último tipo de aplicação como “investment”, e durante décadas declarou que a especulação ajudava na mobilidade dos capitais e, portanto, no seu uso mais produtivo, hoje enfrenta grandes dificuldades gramaticais, cunhando o termo “speculative investors”.
ATÉ QUANDO ESPERAR?
Difícil situar o início da crise, (desde 1970, podermos contabilizar 124 crises bancárias sistêmicas, mas em 2001, quando desabou a Bolsa de Nova York, o governo americano adotou através do Fed (diga-se Alan Greenspan), políticas monetárias, que sob a ótica liberal, soaram irresponsavelmente frouxas, quando foi baixando a taxa básica de juros, indo de 6,24% em 2000, para 3,90% em 2001, 1,67% em 2003 e finalmente 1,13%, o que, descontando a inflação, significa praticamente uma taxa de juros negativa.
Após a adoção destas políticas, foram criaram duas empresas: A Fannie Mae e a Freddie Mac, atuando no mercado de construção de imóveis e sua contrapartida financeira, o de hipotecas. Assim, o americano médio, ou pior que este, os chamados pejorativamente de Ninjas (No Income, No Jobs, no Savings), em vez de adquirir bens e serviços, que mantém acesso o fogo da economia, resolveram comprar suas casas, diante da enorme facilidade oferecida. Estes bens e serviços passaram então a serem financiados, cada vez mais, por diversas linhas de crédito (assim como as casas), desta forma o crédito, que efetivamente é um instrumento de dinamização da economia, na sua concessão, pois aumenta a capacidade de compra das famílias, na realidade é apenas uma antecipação de consumo e não o seu aumento, pois cada dívida significará em determinado momento, o reembolso e após algum tempo, teremos além do principal (objeto do consumo), também o pagamento obrigatório dos juros do financiamento deste consumo, assim, com a redução final do fim almejado, no fim das contas, o que se consegue com endividamento é uma inversão.
Só que quando a estrada é por demais sinuosa e a velocidade muita, uma hora o trem descarrila, ou se preferirem outra analogia, uma hora a bolha estoura. “Não é a velocidade que mata, mas sim a parada brusca”, este foi o provérbio cunhado por banqueiros, após a crise mexicana de 1995, mas aplicável a qualquer crise especulativa...
Na atual, os tomadores acreditavam que o preço das casas tenderia a subir e assim realizar novas hipotecas, reajustando seus valores, desta forma “rolando a dívida”.
Esta manutenção do “status quo” americano, obviamente custa caro e os Estados Unidos acumularam uma dívida pública de 10,5 trilhões de dólares, não só por conta dos últimos anos, mas inexoravelmente plantada há mais tempo, bancando tanto o consumismo, como os gastos bélicos, via Pentágono, estimulando os gastos do governo, caminho já dado por Keynes, lembrando que o PIB mundial é da ordem de 55 trilhões de dólares. Ou seja, a dívida pública norte-americana representa cerca de um quinto do PIB mundial.
Se houve boa intenção dos EUA (e não é crível creditar ao mais capitalista de todos, algum paternalismo ou tendência a um welfare state), este bem inicial, com aquisição da sonhada casa própria, já custou à própria casa (tomada pelos bancos), custou o dinheiro já pago (tomado pelos juros) e já está custando o emprego das famílias, tomado pela crise.
Em meados de 2007, a crise se transmitiu aos títulos lastreados naqueles empréstimos e no início de 2008 a contaminação atingiu também os mercados de crédito (os bancos fazem uma espécie de “seguro”, agrupando as hipotecas em papéis e fazendo um rateio no setor financeiro, no intuito de dividir o risco).
É como se existissem duas economias, uma real (produção) e outra imaginária (financeira), o problema é que a segunda tem gerência sobre a primeira. Grosso modo, é como se uma fábrica de carros construísse 30 carros, vendem-se os 30, mas somente recebe-se o valor correspondente a um carro. Onde está o dinheiro dos outros 29? É dinheiro virtual, a base de financiamentos de ambas a partes, tanto a que compra, como a que fabrica e vende.
“A explicação... não é somente o Banco Central que cria meios de pagamento, os bancos comerciais também o fazem... cria moeda escritural em uma quantidade superior a reserva que possuem”.
Tornou-se este o grande problema, a migração da crise, do setor financeiro/especulativo, para o chamado setor real da economia, vide em janeiro de 2009, quando a Sadia demitiu 350 funcionários, “responsabilizando” a crise (a sedução do jogo envolveu até gerentes de empresas industriais, como os da Sadia, que perdeu R$670 milhões apostando em derivativos, e a Aracruz, que perdeu R$1,85 bilhão” – Bernardo Kucinski, Revista do Brasil, Novembro 2008, p. 18), não por eventual baixa de consumo, ou escassez de crédito para geração de fluxo de caixa, mas por migração de investimentos que deveriam ser canalizados para produção, para investimentos no mercado financeiro. Ficando clara a desproporção do retorno de capital ser maior no segundo que no primeiro.
Keynes aborda esta questão em sua “Teoria Geral”, utilizando o termo eficiência marginal do capital, designando a taxa de rendimentos esperados de um ativo de capital, assim “uma máquina somente é adquirida quando o seu rendimento esperado é superior à taxa de juros”(CWJMK:5, p.189).
Tecnicamente, investimento é quando alguém constrói uma fábrica, por exemplo, e com o lucro da produção financiará a restituição do empréstimo e os juros correspondentes. À movimentação financeira correspondeu uma atividade produtiva. No caso da aplicação financeira apenas se transferem ativos financeiros de uma área para outra, não se gera produto ou serviço algum.
Então fica aí explícito, o grande problema, na essência, a absoluta ausência de regulação, quando já parece muito distante os idos de Bretton Woods e Basiléia, pois com a globalização financeira, os papéis passaram a circular no planeta todo, enquanto os instrumentos de regulação, os bancos centrais nacionais, estão fragmentados em cerca de 190 nações. Na prática, ninguém está regulando coisa alguma, pois se algum país decide controlar os capitais, estes fugirão para lugares mais hospitaleiros (em processo muito parecido com os mecanismos de guerra fiscal entre municípios).
O canto do cisne veio no final dos anos 90 quando se liquidou a separação entre os bancos comerciais, de investimentos, corretoras e seguradoras. Todos passaram a fazer o que quisessem, surgindo grandes “supermercados” de produtos financeiros.
Gera-se assim um amplo efeito multiplicador, em que a irresponsabilidade da especulação financeira atinge áreas de atividades produtivas.“Especulação” é o termo tecnicamente correto, porém, o inglês não tem, como temos em português, a diferença entre investimento e aplicação financeira. O Economist, que sempre considerou este último tipo de aplicação como “investment”, e durante décadas declarou que a especulação ajudava na mobilidade dos capitais e, portanto, no seu uso mais produtivo, hoje enfrenta grandes dificuldades gramaticais, cunhando o termo “speculative investors”.
ATÉ QUANDO ESPERAR?
Há os que são contra o livre mercado, taxado de impossível e injusto, pois é inerente ao homem a exploração, dividem o mundo em países exploradores e países subdesenvolvidos (explorados), um conceito (entre alguns economistas) totalmente ultrapassado. Outros olham o mundo (em teoria) de forma harmônica, onde as forças atuantes levam em longo prazo, a redução do lucro e eficiência na distribuição (estes seriam favoráveis ao mercado livre). Claro que esse mundo de laissez-faire poderá não se afinar com nosso senso particular de justiça distributiva, mas sempre será possível ao Estado ajustá-lo, sem atrapalhar o livre jogo. E sim! Com possibilidade de formação de riqueza e não simples (e simplista idéia) de transferência. Porém, o nosso mundo moderno fica bem distante dos belos edifícios matemáticos, projetados pelos economistas...
O ponto básico, é que a busca pelo lucro máximo, quando praticada pelo pequeno empresário, conduz a uma harmonia natural do sistema, mas quando posto em prática pelo monopolista ou oligopolista, dará margem a consideráveis distorções na (má) distribuição de renda, necessitando obviamente da dita intervenção governamental, visando conciliação, ou simplesmente coibir monopólios. Mas como? Se por várias vezes, o Estado é o primeiro a estimular os mesmos? Temos um ciclo infernal...Voltando: Os pontos centrais da controvérsia, entre os méritos das (diversas) escolas econômicas, envolvem questões éticas, jurídicas e filosóficas muito mais amplas do que as questões puramente do universo da economia, apesar (como dito antes) das segundas (questões) serem fruto da primeira. Em seu livro "A História do Pensamento Econômico", Robert Heilbroner, escreve sobre o período em que Engels andou por toda Manchester (berço da revolução industrial), vendo em que condição se encontrava a recente massa de trabalhadores. Certa vez, comentando sobre a miséria da cidade e as "bases" em que ela havia sido construída, com um cavalheiro, seu amigo, ouviu como resposta: “E, no entanto, se ganha uma fábula de dinheiro aqui; tenha um bom dia, sir".
O que mudou de lá para cá? Acredito que nós estamos aqui para isso, apesar de podermos “acusar” uma decisão heterodoxa (grosso modo, a escola à favor da intervenção do governo) do pontapé inicial da crise, afinal foi uma intervenção na taxa de juros, foi propagada de outra forma, paradoxalmente seguindo preceitos ortodoxos, neoliberais, quando em novo rumo, vejo novas (antigas) propostas heterodoxas capazes de nos (res) guardarem de todo o mal que está por vir.
É necessário analisar a economia, não como apologia da ordem existente (ou objeto do desejo), mas com uma visão equilibrada, realçando o positivo e combatendo o negativo de cada "tratado" econômico, buscando corrigir as distorções do sistema, seja ele qual for.
Robert Lucas, Nobel de economia em 1995, nos faz pensar (e questionar), quando coloca que “ao se afirmar que as expectativas são racionais... os agentes sendo informados de que uma política econômica será implementada, eles devem alterar suas expectativas, alterando o resultado esperado...”, porém, Heilbroner nos instiga a continuar buscando:
“Determinado grau de intervenção governamental sem um corpo de burocratas;
A vitalidade (competitiva) do capitalismo, sem uma classe de poderosos capitalistas;
Uma bolsa de valores, sem um cassino...”.
O ponto básico, é que a busca pelo lucro máximo, quando praticada pelo pequeno empresário, conduz a uma harmonia natural do sistema, mas quando posto em prática pelo monopolista ou oligopolista, dará margem a consideráveis distorções na (má) distribuição de renda, necessitando obviamente da dita intervenção governamental, visando conciliação, ou simplesmente coibir monopólios. Mas como? Se por várias vezes, o Estado é o primeiro a estimular os mesmos? Temos um ciclo infernal...Voltando: Os pontos centrais da controvérsia, entre os méritos das (diversas) escolas econômicas, envolvem questões éticas, jurídicas e filosóficas muito mais amplas do que as questões puramente do universo da economia, apesar (como dito antes) das segundas (questões) serem fruto da primeira. Em seu livro "A História do Pensamento Econômico", Robert Heilbroner, escreve sobre o período em que Engels andou por toda Manchester (berço da revolução industrial), vendo em que condição se encontrava a recente massa de trabalhadores. Certa vez, comentando sobre a miséria da cidade e as "bases" em que ela havia sido construída, com um cavalheiro, seu amigo, ouviu como resposta: “E, no entanto, se ganha uma fábula de dinheiro aqui; tenha um bom dia, sir".
O que mudou de lá para cá? Acredito que nós estamos aqui para isso, apesar de podermos “acusar” uma decisão heterodoxa (grosso modo, a escola à favor da intervenção do governo) do pontapé inicial da crise, afinal foi uma intervenção na taxa de juros, foi propagada de outra forma, paradoxalmente seguindo preceitos ortodoxos, neoliberais, quando em novo rumo, vejo novas (antigas) propostas heterodoxas capazes de nos (res) guardarem de todo o mal que está por vir.
É necessário analisar a economia, não como apologia da ordem existente (ou objeto do desejo), mas com uma visão equilibrada, realçando o positivo e combatendo o negativo de cada "tratado" econômico, buscando corrigir as distorções do sistema, seja ele qual for.
Robert Lucas, Nobel de economia em 1995, nos faz pensar (e questionar), quando coloca que “ao se afirmar que as expectativas são racionais... os agentes sendo informados de que uma política econômica será implementada, eles devem alterar suas expectativas, alterando o resultado esperado...”, porém, Heilbroner nos instiga a continuar buscando:
“Determinado grau de intervenção governamental sem um corpo de burocratas;
A vitalidade (competitiva) do capitalismo, sem uma classe de poderosos capitalistas;
Uma bolsa de valores, sem um cassino...”.
Bibliografia / WEB:
http://www.youtube.com/watch?v=LfascZSTU4o
http://www.youtube.com/watch?v=rhJaVEWAG24
http://www.eco.unicamp.br/artigos/artigo73.htm
http://dowbor.org/
http://www.nber.org/papers/w14631
Working Paper 14631, National Bureau of Economic Research
http://www.ethicalmarkets.com
Diagnosing the economic body politic
CARVALHO, Fernando “et al”, Economia Monetária e Financeira - Teoria e Política, Rio de janeiro, Ed. Campus, 2007
HEILBRONER, Robert, A História do Pensamento Econômico, São Paulo, Ed. Civita, 1996
IPEA, A Crise Internacional e Possíveis Repercussões, nº 16 – janeiro 2009
CARDOSO, Eliana, Fábulas Econômicas, 2006, Financial Times – Prentice Hall
CAMPOS, Roberto, Na Virada do Milênio, 1999, TopBooks
http://www.nber.org/papers/w14631
Working Paper 14631, National Bureau of Economic Research
http://www.ethicalmarkets.com
Diagnosing the economic body politic
CARVALHO, Fernando “et al”, Economia Monetária e Financeira - Teoria e Política, Rio de janeiro, Ed. Campus, 2007
HEILBRONER, Robert, A História do Pensamento Econômico, São Paulo, Ed. Civita, 1996
IPEA, A Crise Internacional e Possíveis Repercussões, nº 16 – janeiro 2009
CARDOSO, Eliana, Fábulas Econômicas, 2006, Financial Times – Prentice Hall
CAMPOS, Roberto, Na Virada do Milênio, 1999, TopBooks
2 comentários:
Agora ñ vou ler os txts, mas nossa, a definição d blogs e a expectativa (se um ler, jah estah bom) são mt boas!!!
Abraços
Excelente texto, Renato!
Muito elucidativo.
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