Prezado Renato,
Penso que Marx percebeu, como nenhum outro estudioso do capital, a fome desesperada da burguesia em expandir seus negócios, a necessidade imperiosa de permanentemente revolucionar as forças produtivas (ou sucumbir). Novos mercados não param de surgir!? Sim, mas em condições cada dia mais desumanas e artificiais (destruidoras da própria natureza e do meio ambiente). Marx, graças a sua visão dialética (tudo é transitório) e materialista (todo pensamento - e até o dinheiro, este símbolo de valor - necessariamente parte de uma base concreta, real) percebeu como é finita a natureza (e o homem, que é parte dela) frente a ganância desmedida que é própria da lógica capitalista. O capital é uma força social criada por trabalhadores alienados do processo e no processo produtivo.
Sou convicto de que a bicicleta do capital tem fim, porque ela destrói e dilacera os músculos de quem a pedala (o trabalhador), desvaloriza qualquer coisa que lembre "trabalho", para especular para muito além da ética e da razão. Gosto muito do filme de Michael Moore, onde ele mostra até que ponto pode chegar a ganância das grandes corporações: uma empresa emprega milhares de trabalhadores e faz um seguro de vida em nome de cada um deles, sendo que o beneficiado em caso de morte do trabalhador é a própria empresa. O capital já não é capaz de esconder seu desejo de morte: transformou a morte de seu trabalhador em mais uma fonte de lucro (aprimorando a máquina mortífera de Hitler!). Outro dado é que não há sustentação econômica para o desgarramento da atividade especulativa frente a atividade produtiva, cada dia mais destrutiva: enquanto a primeira beira os 600 trilhões de dólares, a segundo está em 60 trilhões (PIB mundial).
Nesta lógica os bancos se assenhoram dos estados, dos governos (vide Grécia - com Papademos - e Itália - com Mário Monti, homens da Goldman Sachs, para citar dois exemplos bem recentes de apropriação mundial de riqueza), numa lógica autofágica. Aliás, até isso, Marx nos ensinara: o Estado capitalista é o local onde a burguesia administra seus negócios. Só que agora reduzida ao mínimo, terceirizado em favor da própria burguesia e sua ânsia de mais valia. A conclusão desta guerra contra o ser humano (os 99%) e o que resta da natureza é a nazifascistização atual, que aponta para uma III Guerra Mundial, porque até a guerra está privatizada. E durma-se com um barulho desses!
Penso que Marx percebeu, como nenhum outro estudioso do capital, a fome desesperada da burguesia em expandir seus negócios, a necessidade imperiosa de permanentemente revolucionar as forças produtivas (ou sucumbir). Novos mercados não param de surgir!? Sim, mas em condições cada dia mais desumanas e artificiais (destruidoras da própria natureza e do meio ambiente). Marx, graças a sua visão dialética (tudo é transitório) e materialista (todo pensamento - e até o dinheiro, este símbolo de valor - necessariamente parte de uma base concreta, real) percebeu como é finita a natureza (e o homem, que é parte dela) frente a ganância desmedida que é própria da lógica capitalista. O capital é uma força social criada por trabalhadores alienados do processo e no processo produtivo.
Sou convicto de que a bicicleta do capital tem fim, porque ela destrói e dilacera os músculos de quem a pedala (o trabalhador), desvaloriza qualquer coisa que lembre "trabalho", para especular para muito além da ética e da razão. Gosto muito do filme de Michael Moore, onde ele mostra até que ponto pode chegar a ganância das grandes corporações: uma empresa emprega milhares de trabalhadores e faz um seguro de vida em nome de cada um deles, sendo que o beneficiado em caso de morte do trabalhador é a própria empresa. O capital já não é capaz de esconder seu desejo de morte: transformou a morte de seu trabalhador em mais uma fonte de lucro (aprimorando a máquina mortífera de Hitler!). Outro dado é que não há sustentação econômica para o desgarramento da atividade especulativa frente a atividade produtiva, cada dia mais destrutiva: enquanto a primeira beira os 600 trilhões de dólares, a segundo está em 60 trilhões (PIB mundial).
Nesta lógica os bancos se assenhoram dos estados, dos governos (vide Grécia - com Papademos - e Itália - com Mário Monti, homens da Goldman Sachs, para citar dois exemplos bem recentes de apropriação mundial de riqueza), numa lógica autofágica. Aliás, até isso, Marx nos ensinara: o Estado capitalista é o local onde a burguesia administra seus negócios. Só que agora reduzida ao mínimo, terceirizado em favor da própria burguesia e sua ânsia de mais valia. A conclusão desta guerra contra o ser humano (os 99%) e o que resta da natureza é a nazifascistização atual, que aponta para uma III Guerra Mundial, porque até a guerra está privatizada. E durma-se com um barulho desses!
Renato Fialho Jr.
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