Nos ciclos anteriores, açúcar e mineração, temos: "O investimento em capital imobilizado(...) era muito grande e representava pelo menos dois terços do custo de operação..." ¹
Os comerciantes portugueses e holandeses, que financiaram com grande margem de risco, uma estrutura produtora de açúcar e claramente buscaram um grande retorno que viesse a compensar os altos investimentos.
Desta maneira a produção se organizou a manter a máxima rentabilidade, a plantation (grande propriedade, monocultora e escravista), produtora em larga escala destinada ao mercado externo.
A plantation gerou uma alta especialização na produção e uma alta concentração de renda, onde a maior parte ia para o exterior e o (relativamente pouco) que sobrava permanecia no Brasil, na mão dos senhores do engenho.
Assim, esta "sobra", ou o lucro dos produtores era muito menor que o dos comerciantes, com isso, vários foram os engenhos que por conta de falta de capital ou crédito, foram à ruína, falindo, sendo tomados por comerciantes credores e colocados a funcionar com outro dono.
Desta maneira a produção se organizou a manter a máxima rentabilidade, a plantation (grande propriedade, monocultora e escravista), produtora em larga escala destinada ao mercado externo.
A plantation gerou uma alta especialização na produção e uma alta concentração de renda, onde a maior parte ia para o exterior e o (relativamente pouco) que sobrava permanecia no Brasil, na mão dos senhores do engenho.
Assim, esta "sobra", ou o lucro dos produtores era muito menor que o dos comerciantes, com isso, vários foram os engenhos que por conta de falta de capital ou crédito, foram à ruína, falindo, sendo tomados por comerciantes credores e colocados a funcionar com outro dono.
¹Stuart Schwartz e James Lockhart, A América Latina na Época Colonial, pág. 249
2 comentários:
Renato, salve, salve, paz e bem.
sem consultá-lo, tomei a liberdade de lincar seu promissor blogue em minha caxanga, está?
gostei muito do que li por aqui.
Abraço de "1 que leu", tá bom?
Grande Pirata!
O primeiro comentário a gente nunca esquece, ainda mais vindo de vossa pessoa e premiado pela adição de link (certamente com recíproca).
Um abraço de vosso marujo
Renato Couto
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